A falta de capacidade financeira das corporações de bombeiros vai levar a situações nas quais os doentes se vêm na contingência de pagar viagens de regresso, a partir de Setembro, as quais seriam gratuitas de acordo com a legislação.
Apesar do aumento de restrições, que reduzem o número de transportes gratuitos, o facto é que o valor pago às corporações continua a ser insuficiente, transformando esta vertente da sua actividade em algo de ruinoso, com implicações graves nas restantes actividades, incluindo o socorro.
Se adicionarmos os atrasos nos pagamentos por parte do Estado, que infelizmente se agravam com prazos cada vez mais dilatados, bem como a perda de receitas resultante da actual crise que atravessamos, é facilmente intuível que os problemas financeiros das corporações se vão agravar.
Também os doentes, sobretudo os com menores recursos, bem como os que residem em zonas afastadas dos locais de tratamento, ou que necessitem de múltiplas deslocações, enfrentarão dificuldades acrescidas, para além de se depararem com uma flagrante injustiça, dado que, pela diferença de distâncias relativamente aos habitantes dos grandes centros urbanos, o valor do transporte é mais elevado.
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