Bombeiros num incêndio florestal
Num Verão que se antecipa ser o mais frio e chuvoso dos últimos anos, condições que diminuem em muito o risco de fogos florestais, mas que também podem prejudicar a economia local, uma das poucas receitas que restam nestas áreas excluidas é o turismo, numa vertente mais ou menos formal.A actual legislação vem afastar potenciais interessados interessados, podendo comprometer ainda mais a já fraca sustentabilidade destas áreas do Interior, sacrificando mesmo alguns dos investimentos nos sectores do turismo e hotelaria, para os quais o turismo no Verão é essencial.
Falta provar, e duvidamos que seja possível, que nas zonas onde a circulação fora de estrada é interdita haja menos incêndios, que a sua gravidade seja menor, ou que o impacto na economia local seja, senão favorável, pelo menos neutro, mas tal nunca foi devidamente analisado ou estudado por quem promove este tipo de legislação.
Na verdade, a proibição tende a ser o recurso dos fracos, tendo efeitos imediatos, revelando iniciativa, evitando acusações de indiferença, podendo dar uma imagem positiva ao legislador, mesmo que o resultado final seja completamente desastroso e incompatível com a realidade do País.
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