Assim, será de recear que em Setembro se possa verificar uma subida no número de contaminações, e lembramos que, actualmente, este número é elevado face a outros países europeus, pelo que esta será uma altura crítica, que coincide com o regresso de muitos à activivade normal, incluindo-se aqui o inicio do ano escolar, com uma maior vertente das aulas presenciais, que, naturalmente, irão substituir grande parte das aulas à distância.
Outro factor crítico é a abertura de fronteiras, seja para a actividade turística, que irá regressar, embora sendo ainda impossível prever em que extensão e dimensão, mas também a realização de um conjunto de eventos, como os jogos da fase final de provas internacionais de futebol ou competições de desporto automóvel, o que resultará na entrada no País largas centenas de milhares de indivíduos, das mais diversas proveniências e que, por questões práticas, nunca seram submetidos a uma quarentena, ficando-se as medidas de segurança pelos testes, o que não impede, na totalidade, a entrada em território nacional de quem esteja infectado.
Este período crítico, cuja delimitação faz cada vez menos sentido, tem, em termos práticos, entrado pelo mês de Outubro, mês em que já se verificaram, no passado, verdadeiras tragédias, pelo que a coexistência com a chegada de outras doenças sazonais, como a gripe, é bem real e pode resultar num elevado conjunto de infecções.
Naturalmente, uma infecção dentro de uma corporação teria um impacto grave, podendo comprometer a operacionalidade desta, pelo menos durante o período necessário à obtenção de resultados de testes e, caso sejam detectados contágios, até que qualquer tipo de cadeia seja devidamente controlada, sendo certo de que tal pode implicar um par de semanas de fortes restrições.
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