Acidente rodoviário em zona urbana
Dados da Direcção-Geral de Viação indicam que de 7 mortos por atropelamento nas ruas de Lisboa em 2004 se passou para 13 no corrente ano, mas a Direcção Nacional da PSP avança com 22 vítimas mortais, sendo estes os acidentes que mais contribuíram para o aumento do número de mortos nas estradas da capital.
No total, e ainda segundo a PSP, cujos números são francamente superiores aos da DGV, verificaram-se 894 atropelamentos, dos quais resultaram, para além dos 22 mortos já mencionados, ainda 132 feridos graves e 794 feridos ligeiros.
Segundo as estatísticas, os sinistros são mais habituais entre as 12:00 e as 18:00, mas nos primeiros quatro meses deste ano, o período que registou maior número de acidentes foi entre as 00:00 e as 06:00 da madrugada.
A situação preocupa, entre outros, a ACA-M, Associação do Cidadão Auto-Mobilizado, que já enviou uma carta sobre o assunto á vereadora do trânsito da Câmara Municipal de Lisboa, Marina Ferreira, onde incita "a Câmara Municipal deve reconhecer a sua responsabilidade social na situação vergonhosa que é a elevadíssima sinistralidade rodoviária na cidade".
No entanto, a maior parte destas opiniões acabam por ser tendenciosas, ilibando os peões e responsabilizando, de forma quase exclusiva, os condutores, pelo que deverá ser feita uma análise mais cuidada e menos emotiva, capaz de expor com verdade e isenção este fenómeno assustador.
Voltaremos a esta questão, que afecta de modo particular os proprietários de veículos todo o terreno, particularmente estigmatizados em diversos países europeus, de forma a reflectir um pouco sobre esta triste realidade.
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