quinta-feira, julho 06, 2006

GIPS na "Fase Charlie"


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Helicóptero em missão de combate a fogos

Este ano, pela primeira vez, a Guarda Nacional Republicana (GNR) tem três companhias de Grupos de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS) envolvidas na prevenção e combate primário aos incêndios florestais e com o objectivo de intervir durante a chamada "Fase Charlie", em 90% do território nacional, para atacarem os fogos à nascença.

O GIPS é responsável pelo primeiro ataque a um incêndio que deflagre num raio de 30 quilómetros e está instalado no edifício dos bombeiros, possuindo todo o material necessário ao combate aos fogos: ancinhos, sacholas, foices, batedores e extintores portáteis com capacidade para 20 litros de água.

Em caso de alarme espera-se que em três minutos estejam fardados, equipados e prontos para levantar voo no helicóptero, de modo a que sejam os primeiros a chegar à frente de fogo, controlando a situação ou retardando o incêndio até chegarem os bombeiros.

Os elementos da GNR destacados para os GIPS tiveram treino específico para o combate a incêndios florestais, durante os quais aprenderam técnicas de ataque e defesa, normas de segurança e prevenção.

Para além das missões de combate directo, todos os dias fazem duas patrulhas, por entre serras e vales nos concelhos limítrofes a Santa Comba Dão com o objectivo de dissuadir os incendiários.

Desde o dia 15 de Maio que os GIPS estão operacionais em Vidago, Santa Comba Dão, Lousã, Figueiró dos Vinhos e Monchique, mas a partir de Julho estarão em mais concelhos, sobretudo na zona Centro, a região onde é maior o risco de incêndios.

Até agora, o relacionamento existente entre os militares da GNR e bombeiros tem sido considerado, por ambas as partes, como "excelente", até porque o inimigo é comum, mas falta ainda passar por situações de grande tensão, tal como as que se viveram no ano passado, para saber até que ponto a coordenação e cooperação funciona.

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