segunda-feira, julho 03, 2006

120 militares vão ajudar os bombeiros até Setembro


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Militares portugueses na ajuda às populações

A partir do inicío de Julho, cerca de 120 militares do Exército vão apoiar o combate directo aos fogos florestais, utilizando "fardamento e equipamento apropriado", noticiou a agência Lusa citando fonte militar.

Esta será a segunda vez que estes homens vão colaborar no combate às chamas, numa tarefa que lhes é confiada até 30 de Setembro e que está distribuída em dez áreas: Bragança, Boticas, Vieira do Minho, Ponte de Lima, Mealhada/Buçaco, Arganil, Mata Nacional do Urso, Sintra, Sines e Tavira.

Divididos em equipas de 12 elementos, que incluem dois sargentos e dez praças, os militares respondem perante a Direcção-Geral de Recursos Florestais (DGRF), de quem já receberam a necessária formação.

Tem-se tornado norma o uso de militares em actividades relacionadas com os incêndios florestais, sendo esta opção de participação no combate algo discutível à luz de experiências e resultados anteriores.

Parece-nos que seria mais simples e eficaz dispensar, durante os meses mais críticos, os militares que também sejam bombeiros, de modo a que estes participem a tempo inteiro e integrados nas respectivas corporações no combate às chamas.

Evita-se assim a necessidade de treinar e equipar um reduzido número de efectivos que, pela sua dispersão, terão um impacto diminuto nas operações de combate aos incêndios, enquanto, por outro lado, um efectivo mais elevado e sem treino específico, poderá participar em missões de patrulhamento ou prevenção, tal como sucedeu em anos anteriores.

Também a manutenção de caminhos florestais, limpeza de aceiros ou outras acções similares, poderiam estar a cargo, durante todo o ano, das unidades militares estacionadas em cada região, contribuindo assim para uma intervenção mais rápida na época de incêndios.

Logicamente, as opções que propomos poderão ter um menor impacto mediático, pois não será possível anunciar que existem militares, enquanto tal, a combater directamente os incêndios, mas não temos dúvidas de que a nossa sugestão será mais eficaz de de menor custo do que a adoptada pelas instâncias oficiais.

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