sábado, janeiro 06, 2007

Régua de milésimos


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Régua de milésimos

Um dos mais antigos e actualmente esquecidos instrumentos destinados a calcular distâncias é a régua de milésimos, assim designada devido à escala que a caracteriza.

O milésimo é o angulo segundo o qual se tem uma abertura de 1 metro a 1 quilómetro de distância e destina-se, essencialmente, a fazer estimativas de distâncias.

O resultado desta operação corresponde a dividir o círculo em 6.283 unidades, que por uma questão de facilidade de contas tende a ser arredondado para 6.400.

Uma régua de milésimos tem uma graduação nesta unidade e um cordão que se coloca em redor do pescoço do observador e que se destina a determinar a distância entre a régua e os olhos, tentando reduzir eventuais desfazamentos.

O princípio de utilização é simples e consiste em observar um objecto à distância pretendida e, com base na graduação da régua, contabilizar o número de milésimos que este ocupa na escala.


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Cálculo de distância em milésimos

Com base no resultado obtido e na dimensão do objecto real, torna-se necessário fazer as contas de modo a que se saiba a que distância este se encontra.

Caso não se saiba a dimensão do objecto cuja distância se quer calcular, deve-se usar como referência outro, de dimensões conhecidas, a distância sensivelmente idêntica, mesmo sabendo que tal operação aumenta a potencial margem de erro.

Se, por exemplo, um automóvel que sabemos ter cerca de 4 metros de comprimento ocupar na régua o equivalente a 8 milésimos, efectuamos a operação 4.000 / 8 cujo resultado é 500, sendo esta a distância a que este estará do observador.

Noutro exemplo, se um ser humano, cuja altura média em Portugal vamos estimar em 1.70 metros, ocupar 5 milésimos, o cálculo será 1.700 / 5, ou seja, 340 metros.

Obtivemos os resultados em metros, multiplicando por 1.000 a dimensão do objecto, mas caso tal não seja feito, o valor final será expresso em quilómetros.

Logicamente, este é um método de aproximação que nos dá apenas uma estimativa, já que existirá uma margem de erro seja no número de milésimos, seja na dimensão do objecto que nos serve de referência, pelo que a possibilidade de um erro deve estar sempre presente.

No entanto, com a prática e na ausência de meios mais precisos, a régua de milésimos pode ser um auxiliar a ter em conta para os poucos que ainda conseguirem encontrar à venda um exemplar.

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