Demorou cerca de duas horas a circunscrever o incêndio florestal que deflagrou perto das 10:00 junto da barragem do rio da Mula, no Parque Natural Sintra-Cascais.
O fogo foi dado como circunscrito às 11:56 e como extinto às 13:45, após ter sido combatido por um total de 227 bombeiros, apoiados por 69 veículos, provenientes das corporações de bombeiros de Sintra, São Pedro de Sintra, Cascais, Carnaxide, Linda-a-Pastora e Queluz
A Autoridade Nacional de Protecção Civil chegou a mobilizar um helicóptero que, quando chegou ao local, já não necessitou de intervir dado que as chamas já estavam controladas.
A rápida intervenção dos bombeiros impediu que o fogo, que começou na Mata da Penha Longa passasse para a serra de Sintra, localizada a norte, e atingisse as importantes áreas protegidas do Parque, onde o combate às chamas seria difícil.
Esta ocorrência praticamente não teve consequências, mas deve lembrar a todos que os incêndios são uma realidade ao longo de todo o ano e que não se pode adiar até à chegada dos meses de calor para implementar medidas de combate aos fogos, altura em que todos o dispositivo deve estar no terreno, devidamente preparado e treinado.
Durante os meses de Inverno, quando as tarefas de prevenção deviam ter prioridade, a problemática dos incêndios florestais tende a ser esquecida por todos, desde os governantes, pressionados por assuntos mais mediáticos, até às populações, passando pelos proprietários dos terrenos rurais, muitos dos quais adiam a implementação de medidas que protejam os seus próprios haveres.
Esquecer um dos maiores problemas nacionais quando fora dos média, é típico em Portugal e demonstrativo de uma forma de fazer política em função das aparências, esquecendo a importância de um sector económico essencial e que tem sido responsável por um significativo volume das nossas exportações, razão que, só por sí, devia justificar uma especial atenção por parte de responsáveis políticos e agentes económicos.
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