quinta-feira, abril 10, 2008

Google quer manter histórico dos utilizadores 18 meses - 1ª parte


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Écran de pesquisa do Google

No mesmo dia em que um estudo refere que uma significativa parte dos utilizadores considera que a perda de dados poderá ser punida com uma pena de prisão para os responsáveis, a questão da sua manutenção e a perda de privacidade daí resultante voltam a ser objecto de polémica.

A recolha e manutenção de dados por parte dos prestadores de serviço tem sido objecto de diversas polémicas, tanto quanto ao período em que são guardados, como quanto ao seu uso, como contraposto com o direito à privacidade de quem navega na Internet.

Estes dados servem para diversos fins, mas serão sobretudo usados para fins publicitários, dirigindo anúncios específicos a cada utilizador, de acordo com um histórico de pesquisas ou de preferências que, no caso do Google, são armazenados por 18 meses.

Este prazo e a própria utilização foram considerados como excessivos pela Comissão Europeia, que recomendou aos prestadores de serviço que avisem mais frequentemente e de forma explicita quais os dados armazenados e como são tratados e utilizados, de modo a que os utilizadores estejam cientes relativamente às informações e preferências que foram recolhidas.

Também é manifesto que muitas empresas tentam adequar os serviços aos utilizadores de forma personalizada, para o que usam a informação recolhida no que consideram ser uma melhoria do serviço, adequando-o aos gostos e necessidades individuais, mas cujo destino real pode ser pouco claro, com o agravante de ser impossível de saber se não serão transmitidos a terceiros.

Por outro lado, estes dados são importantes em termos de segurança dos sistemas, identificando ataques, e podem ser pistas importantes, quando solicitados pelas entidades competentes, na detecção de actividades ilegais ou criminosas, sobretudo naquelas que recorrem às novas tecnologias para operar.

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