segunda-feira, maio 05, 2008

Avaliar risco de suicídio - 1ª parte


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Aviso de aconselhamento para suicidas

Do livro "The Elements of Police Hostage and Crisis Negotiations: Critical Incidents and How to Respond to Them" que apresentamos recentemente, consta um capítulo que inclui uma folha resumo elaborada pelo Federal Bureau of Investigation (FBI), na qual são mencionados um conjunto de profissões onde o risco de suicídio é mais elevado do que o normal.

Não podemos, por questões relacionadas com direitos de autor, publicar integralmente a folha de testes, mas sentimos que devemos mencionar algumas das circunstâncias e profissões que os especialistas do FBI consideram serem factores de maior risco de suicídio, de modo a que, verificando-se, estes sejam tomados em conta por quem responda a um pedido de socorro.

Entre as profissões mais propensas ao suicídio, para além do caso dos desempregados, encontram-se as profissões ligadas à área da saúde, incluindo nestas o socorro, bem como os agentes das forças de segurança.

De entre este grupo, quem terminou um relacionamento recentemente, quem tenha perdido familiares próximos ou quem viva só, sobretudo em cidades, estará em maior perigo, sendo factor agravante épocas festivas, nestas incluindo as que só tenham significado para o próprio, a Primavera e com uma maior incidência no início da semana de trabalho ou no fim de semana.

Obviamente questões de ordem clínica, como uma doença grave ou um historial depressivo, má forma física e uma idade elevada, são igualmente considerados como factores de risco para um acto de desespero, mas qualquer situação de ruptura deve ser igualmente averiguada e avaliada.

Este conjunto de informações deve ser reunido com a maior rapidez possível, mesmo sabendo que tal pode dificultar a precisão e a confirmação dos dados, dado que é essencial para avaliar quer do estado de espírito, quer das reais intenções de quem ameaça atentar contra a própria vida.

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