O Ministério da Saúde (MS), após uma recusa inicial, aceitou actualizar o preço por quilómetro pago aos bombeiros para o transporte de doentes não urgentes, mas chegou aos 60 cêntimos pedidos pela Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) dada escassez de verbas orçamentadas para o efeito, contrapondo apenas 47 cêntimos.
Recebida pelo MS após três meses de pedidos, a LBP viu reconhecida "a justeza" da sua reivindicação e o impacto do aumento dos combustíveis nos custos do serviço de transporte de doentes prestado pelas corporações de voluntários.
Após a reunião com o ministério, houve concordância na necessidade de rever o valor por quilómetro, com a LBP a avisar, desde logo, que não aceitava menos de 50 cêntimos, valor que fica abaixo do que resultaria caso todas as actualizações anuais protocoladas há 23 anos tivessem sido efectuadas.
A LBP apresentou as contas referentes aos encargos com o transporte de doentes, que se mantém nos 40 cêntimos por quilómetro desde 2006, não obstante a subida dos custos, particularmente agravados pelos sucessivos aumentos dos combustíveis, asfixiando as corporações.
Com um valor por quilómetro estimado em 81 cêntimos, a LBP descreveu as várias parcelas e o seu peso percentual, de modo a demonstrar a fórmula de cálculo, onde o preço do combustível corresponde a 22% do custo total do transporte, sendo incluidos os valores de manutenção, seguros, amortizações dos veículos e encargos com pessoal.
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