As cartas de risco já cobrem todo o território nacional, fornecendo a autarquias e entidades ligadas à Protecção Civil uma importante ferramente no planeamento de medidas de prevenção e no próprio combate a flagêlos naturais como os incêndios florestais.
Estas cartas foram desenvolvidas pelo Instituto Geográfico Português (IGP), em parceria com a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e a Direcção Geral dos Recursos Florestais (DGRF), e sintetizam diversas variáveis que ajudam a estabelecer quais as zonas de maior risco de incêndio florestal.
As cartas de risco, feitas nas escalas 1/50.000 ou 1/25.000, cobrem detalhadamente a totalidade do território nacional e permitem planear antecipadamente acções preventivas, distribuir meios e estabelecer tácticas e procedimentos a seguir em caso de incêndio.
As cartas de risco carecem de permanente actualização, introduzindo todas as alterações relevantes, como a modificação da rede viária, abertura de caminhos florestais, existência de áreas queimadas e zonas de contenção, localização de pontos de água, de modo a que a informação permaneça actualizada e não se constituam, elas próprias, factores adicionais de risco para quantos a elas recorram.
Também é necessário ter em conta a regeneração de áreas ardidas, muitas vezes de forma desordenada, alterações nas culturas e a sua evolução, pelo que a precisão de perto de 90% relativamente às previsões pode facilmente deixar de verificar-se.
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