sexta-feira, agosto 29, 2008

INEM continua a formar técnicos que não emprega - 2ª parte


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Uma ambulância de Suporte Imediato de Vida

Os elementos com formação de TAS podem, por exemplo, ter prioridade a nível de concursos de admissão para corpos de bombeiros, desempenhar funções como monitores de socorrismo em escolas, desenvolver acções de sensibilização, pelo que existem possibilidade de rentabilizar o investimento realizado.

Somos favoráveis à existência de formação na área do socorrismo no ensino secundário, como alternativa a várias actividades extra-curriculares que se destinam, essencialmente, a preencher um horário alargado para o qual parece não haver componentes suficientes, bem como a programas de sensibilização nas escolas de condução e em locais onde seja possível desenvolver actividades neste campo.

Obviamente, este tipo de formação, se destinada ao exterior, não deverá ser suportada pelo INEM, nem pode ser efectuada, como até hoje, sem que exista uma contrapartida pelo investimento realizado, abandonando os formandos que não são colocados no Instituto sem lhes oferecer uma oportunidade de rentabilizar os seus conhecimentos.

No entanto, não se pode dar formação na perspectiva de um contrato que não se pode concretizar, fazendo os formandos passar um longo período num curso que, para alguns, terá como motivação a obtenção de um emprego, sem o que optariam por investir o seu tempo noutro tipo de actividade.

As regras dos concursos de admissão a TAS devem, obviamente ser alteradas, mas, entretanto, este conjunto de técnicos já formados devem ser aproveitados, seja para rentabilizar os recursos do Estado, seja pelo respeito que merecem todos quantos fizeram o curso na perspectiva da celebração de um contrato, benefeciando os formandos e os cidadãos em geral, que verão integrados na sociedade um maior número de técnicos de emergência qualificados.

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