Imagem da automotora descarrilada
Analizamos e tecemos um conjunto de comentários aquando de alguns dos incidentes ocorridos, mas, apesar de vários anúncios, pouco parece ter sido feito de concreto, mantendo-se uma situação que há muito impunha ser solucionada através de uma decisão de requalificar completamente ou de encerrar a linha.
Relativamente à segurança desta via ferroviária, o número de acidentes e a interrupção de circulação demonstram que, não obstante a monitorização anunciada, é patente a degradação das travessas de madeira que sustentam os carris, agravado pelos pequenos aluimentos que poem em causa os suporte das linhas, pelo que não estão reunidas as condições para que se mantenha a circulação.
Monitorar uma linha nestas condições não é uma tarefa semanal, obrigando à existência de um sistema que alerte caso haja uma alteração no terreno ou um aluimento de terras, algo que, sendo fácil de conceber, apresenta custos que serão incompatíveis com exploração comercial de uma via que serve um baixo número de utentes.
No entanto, não basta haver monitorização, pois a manutenção deixa muito a desejar, facto evidente quando se observam as imagens difundidas por diversos orgãos de comunicação social, onde a degradação das travessas é evidente, sendo que estas deviam ter sido substituidas há muito, sem o que estamos diante de uma autêntica armadilha mortal.
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