Esconder compromete a confiança no futuro
Esta atitude, no entanto, não é nova, apenas surge como assumida, dado que no passado foram vários os inquéritos que foram sendo sucessivamente repetidos até serem obtidos os resultados que satisfaziam todas as partes com alguma influência ou poder decisório e vários relatórios acabaram por não ser publicados na altura da conclusão, ficando esquecidos o tempo suficiente para que o caso fosse esquecido ou perdesse o seu mediatismo.
Da destrinça entre o que é, efectivamente, de uso reservado e a informação que os orgãos do Estado têm a obrigação constitucional de tornar acessível aos cidadãos, resultará uma maior confiança destes em quem os governa e nas entidades mencionadas nos próprios relatórios que, no caso da IGAI durante o consulado de António Rodrigues Maximiano, a quem prestamos uma mais do que merecida homenagem, eram publicados e devidamente publicitados.
Devemos, ainda, acrescentar que, enquanto Inspector-Geral, Rodrigues Maximiano sempre respondeu a todas as dúvidas ou sugestões que colocamos, obviamente sem expor informação classificada, e que o seu exemplo deve ser seguido e inaltecido.
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