Um esquema de um "transponder"
Da autorização presidencial consta também a preocupação quanto à privacidade, nomeadamente à capacidade de ligar o número do identificador à matrícula e esta ao proprietário e aos seus hábitos, mas, mesmo sem que esta possibilidade se verifique, os "transponders" podem continuar a ser um meio para que diversos tipos de estudos sejam efectuados.
Usando apenas o número do identificador, mesmo sem o ligar a outras informações através de uma base de dados, podem-se analizar padrões de comportamento, efectuar numerosos estudos estatísticos seja a nível de fluxo viário, seja de hábitos dos proprietários.
Corre-se, ainda, o risco de a base de dados vir a ser tornada pública de forma indirecta ou a haver ficheiros parciais resultantes da leitura clandestina do "transponder" à qual é associada a leitura visual da matrícula, independentemente da vontade e da autorização do proprietário.
Os "transponders" integrados numa solução mais completa e devidamente ocultados no interior das viaturas, por exemplo na parte interior do "chassis", podem ajudar a combater diversos tipos de criminalidade, mas, caso esta seja mais uma medida avulsa, farão parte do problema, acrescentando uma nova dimensão, e não da sua resolução.
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