Imagem de comboio acidentado na linha do Tua
Na mesma altura, foi anunciado que ainda estão a decorrer as averiguações internas realizadas pela CP e pela Refer no sentido de apurar eventuais responsabilidades que "podem dar em processos disciplinares" visando os técnicos responsáveis por essas falhas.
Foram também anunciadas algumas alterações a efectuar na linha, que estará encerrada à circulação até Março de 2009, nas quais se incluem a substituição da automotora e intervenções no material circulante, a consolidação dos carrís, o levantamento geotérmico do trajecto e a implementação de um sistema de monitorização e detecção da queda de objectos na linha.
Os valores em causa não foram quantificados, mas sabe-se que dos 54 quilómetros de extensão da linha do Tua, catorze, entre os quilómetros 40 e 54 já foram totalmente intervencionados, e que das 79 intervenções consideradas necessárias num relatório realizado em 2000, apenas 12 foram realizadas até ao acidente de 2007.
As medidas agora mencionadas, efectivamente, já foram anunciadas por diversas vezes, nas mais variadas ocasiões, mas com uma especial incidência na sequência dos acidentes que, inevitavelmente dada a ausência de intervenções de fundo, persistem em suceder-se, como se de uma estranha maldição se tratasse.
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