Uma ambulância do INEM num centro urbano
Apesar de ter concluido pela existência de negligência e punido disciplinarmente o operador responsável pela decisão, o INEM considera que esse erro não teve consequências e que a morte da vítima, um cirurgião auditor do Hospital de Vila Franca de Xira, seria inevitável, independentemente do erro ou da forma de socorro.
Lamentavelmente, é impossível provar que este erro teve ou não consequências na perda desta vida humana, podendo o INEM argumentar no sentido que mais serve os seus interesses, mas é demonstrável que teve um efeito devastador para todos quantos assistiram presencialmente a desenrolar desta tragédia e nestes incluem-se familiares próximos que sofreram longos minuto de angústia que seriam minimizados caso houvesse uma intervenção mais rápida.
Mesmo as próprias autoridades de saúde, em campanhas que decorrem, avisam para a necessidade de uma pronta intervenção em caso de acidente ou falha cardíaca, pelo que o atraso no socorro, em caso de dúvida, deve ser considerado como factor determinante em caso de morte da vítima, cabendo a prova do contrário às entidades responsáveis.
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