Uma central de encaminhamento do INEM
Esta situação, que não é única, também veio expor, mais uma vez, as fragilidades do sistema de coordenação e de orientação e a necessidade de rever rapidamente toda a estrutura que insiste em pecar por falta de meios técnicos e humanos, do que resulta um atendimento defeciente ou mesmo a perda de uma elevada percentagem de chamadas.
O sucedido, em conjunto com outras ocorrências, revela um subdimensionamento de meios que facilmente origina um excesso de trabalho e erros por parte de quem, por vezes apressadamente devido à pressão, tenta manter em funcionamento um sistema que necessita de reforço, pelo que seria conveniente que fosse uma entidade autónoma e independente a averiguar onde começa a responsabilidade do operador e que parte deve ser imputada ao INEM e aos seus dirigentes.
Já não é a primeira vez, e infelizmente não será a última, em que, independentemente de poder haver alguma responsabilidade individual, esta parece não ser partilhada pela instituição para a qual o funcionário trabalha, nem é avaliado o enquadramento laboral ou as condições que determinam a sua prestação, incluindo desde a formação aos recursos disponíveis, passando pelo próprio sistema de controle e supervisão.
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