terça-feira, dezembro 16, 2008

Professor morre à espera do INEM - 1ª parte


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Uma ambulância de socorro do INEM

A morte de um professor de 51 anos da Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida, em Espinho, de 51 anos, alegadamente devido a falta de assistência médica competente em tempo útil, relançou a questão das qualificações do pessoal adstrito às ambulâncias de socorro e aos meios actualmente disponíveis.

O socorro prestado pelos Bombeiros Voluntários de Espinho, que acorreram ao local em três minutos, revelou-se insuficiente para salvar a vítima, em paragem cardiorrespiratória, que entrou no Hospital Santos Silva, em Gaia, já sem vida, não obstante os esforços e as manobras realizadas durante todo o percurso.

Na altura, a VMER, Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Gaia estava a socorrer vítimas, num menor estado de gravidade, mas que obrigavam a uma intervenção que obrigava a conhecimentos acima dos normalmente ministrados aos tripulantes das ambulâncias de socorro, tendo o Centro de Orientação de Doentes Urgentes dado instruções aos bombeiros para não esperar pelos meios do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e proceder ao transporte imediato da vítima.

Segundo os bombeiros, foram seguidos os procedimentos protocolares, incluindo as manobras de suporte básico de vida, mas para além de falta de meios, o centro de saúde local disse a um aluno que aí de deslocou a pedir ajuda, não dispunha de nitratos, que são comprimidos administrados sob a língua em situações de urgência cardíaca.

A falta de medicamentos neste centro, onde abastece uma ambulância do INEM, é de estranhar, tal como o são as declarações de alguns colegas da vítima, que terão, sem sucesso, tentado contactar o 112, ou os relatos do próprio Instituto que refere que a operadora não chegou a ter a oportunidade de dar instruções a quem fez o contacto.

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