sábado, dezembro 20, 2008

Substituir ou reparar - 1ª parte


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Aspecto do interior do espelho após a reparação

A reparação automóvel em Portugal baseia-se, essencialmente, na fácil mas dispendiosa aplicação de peças novas de substituição, sendo o país em que existe um menor recondicionamento e reparação de peças danificadas ou equipamentos avariados e batendo o triste record em termos de preços cobrados ao consumidor.

Acresce ainda uma fiscalidade absurda, uma manifesta falta de "stocks" de peças para modelos menos comuns, em parte resultando da deslocalização de muitas marcas e, consequentemente, uma imobilização prolongada das viaturas, com todos os custos que tal implica para quem delas usufrui ou para as seguradoras, caso sejam estas a suportar um prejuizo que recairá nas apólices dos respectivos segurados.

Concretizando, um acidente simples, resultando da queda de uma pedra durante umas obras num prédio partiu o suporte interno, feito em alumínio, do espelho retrovisor de um Alfa Romeo 155, peça que é apenas vendida pela marca inteira por um preço que ronda os 325 euros, a que acresce a mão de obra na oficina.


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Aspecto do interior do espelho após a reparação

Como alternativa, existe a possibilidade de obter uma nova numa sucata, procurar no EBay ou numa loja "on-line" ou, o que será o mais económico, proceder a uma reparação feita em casa, recorrendo a peças ou sobras existentes e a resina epóxida, com o conjunto a ser reforçado por rebites.

Obter esta peça no EBay é uma solução financeiramente mais favorável, mas com preços muito variáveis, que vão desde a trintena de euros de um espelho em segunda mão até perto de noventa para um novo, a que acrescem cerca de vinte e cinco para portes a partir de um país europeu, mas pode demorar algum tempo até que o item seja encontrado e, obviamente, que se vença o leilão.

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