Um incêndio florestal em Portugal
A enorme concentração de fogos nos meses tradicionalmente mais quentes, coindicentes com o Verão, deu lugar a uma distribuição mais uniforme, onde os picos tendem a esbater-se, pelo que analisar estatísticas de forma meramente comparativa de pouco serve, sendo mais importante observá-las do ponto de vista evolutivo e cruzando dados com os factores mais relevantes dos quais dependem a problemática dos fogos.
Assim, efectuar extrapolações com base em estatísticas da última dezena de anos e imediatamente intuir que este será um ano ao nível de 2005 é, obviamente, um erro contrariado pelas alterações climáticas que se fazem sentir e pela própria preparação do dispositivo que surge como mais capaz de suportar uma campanha prolongada.
No entanto, é obviamente preocupante o aumento da área ardida, o que aponta para a regeneração de zonas queimadas entre os anos de 2003 e 2005 e uma manifesta falta de acções de prevenção e de ordenamento do território, do que resulta uma tendência para ciclos que podem vir a ser estudados e previstos.
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