Um bombeiro no combate aos fogos
Caso não haja alterações, estamos, portanto, a duas semanas do fim da "Fase Charlie", após o que o dispositivo disponível será de menor dimensão, sendo dispensados meios aéreos que se têm revelado essenciais no combate às chamas durante a primeira intervenção e nas zonas de acesso mais difícil.
Embora seja expectável que das condições climáticas resulte um menor número de ocorrências e venham a permitir uma combate mais fácil aos fogos, o prolongamento do tempo quente começa a ser uma evidência, podendo, mesmo com uma pequena descida da temperatura, manter-se até Outubro, facto que pode ser agravado pela falta de chuva que se faz sentir e fará diminuir a quantidade de água no solo.
Assim, levanta-se, mais uma vez, a questão da profissionalização de um efectivo mínimo, com os respectivos meios de apoio, bem como a sua localização nos locais de maior risco, mas também todo o trabalho de prevenção e ordenamento que está em falta e, ao contrário de outros recursos, permanece no terreno todo o ano.
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