quinta-feira, setembro 17, 2009

Incêndios continuam na 2ª metade de Setembro - 2ª parte


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Um incêndio florestal em Portugal

Será nesta última vertente, mais do que a nível de efectivos permanentes, que se sente um maior desinvestimento e um maior número de opções erradas, incluindo a nível legislativo, mas sobretudo de planeamento ou da completa falta dele, do que têm resultado situações complexas que, por vezes, implicam riscos acrescidos para quem combate os fogos.

É de realçar o número de queixas em termos de acessibilidades, absolutamente inevitável quando o Interior se desertifica, bem como a falta das faixas de segurança previstas na lesgislação actual ou a ausência de limpeza de largas áreas, muitas delas pertencentes ao próprio Estado.

Relativamente à questão das acessibilidades, esta será abordada posteriormente, sobretudo no respeitante ao todo o terreno, mas esta vertente, que implica a necessária participação da sociedade civil, apenas pode ser encarada como complemento da acção do Estado, a qual se faz sentir cada vez mais.

No entanto, em vez de resolver o problema das acessibilidades recuperando os caminhos florestais, o procedimento normal tem sido o de dispender largas somas em meios aéreos, muitas vezes os únicos com capacidade para aceder aos locais dos sinistros, numa opção de imediatismo e de manifesta falta de investimento no futuro.

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