sábado, setembro 19, 2009

O todo o terreno como factor de transitabilidade - 2ª parte


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Um Land Rover numa floresta

Também o projecto "Adopt a trail", no qual clubes ou entidades adoptam um trilho e se responsabilizam pela sua manutenção e condições de circulação podem contribuir de forma decisiva para que os caminhos florestais se mantenham abertos sem encargos para os proprietários.

Agrava esta situação a manifestamente absurda carga fiscal que recai sobre os veículos todo o terreno, bem como um estigma que parece existir, descriminando negativamente os seus proprietários como sendo mais poluidores ou mais perigosos do que outros condutores.

O próprio mecenato ambiental, previsto na legislação em vigor e que permite deduções fiscais substanciais, parece esquecido por um Estado que prefere as receitas do que a protecção do património ambiental e florestal por parte dos seus cidadãos, cuja vertente contributiva é, manifestamente, a prioritária.

Face a todo este conjunto de restrições, a questões económicas e a uma diminuição da população, sobretudo jovem, no Interior, a prática de todo o terreno, é fortemente desencorajada e mesmo punida, resultando não apenas na intransitabilidade de caminhos florestais, como numa substancial perda de receitas turísticas que poderiam resultar do estímulo desta actividade de lazer que pode ter uma vertente solidária.

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