Efeitos de umas cheias em Portugal
Esta perspectiva fatalista, onde impera a resignação aliada a um afastar de responsabilidades tende a ser adoptada por um grande número de responsáveis políticos, que optam por reagir ao invés de prevenir, mesmo que a tal corresponda um maior custo.
Existe, obviamente, uma explicação, dado que prevenir implica um investimento que retirará verbas a uma disponibilidade finita e pode implicar desistir de outras obras, enquanto após a devastação surgem os apelos ao poder central e aos subsídios comunitários, do que resulta um menor dispêndio de fundos próprios.
A manifesta falta de planeamento, a quase inexistências de sistemas de alerta e um conjunto de opções erradas, aliadas a causas naturais, têm vindo a agravar uma situação que não pode ser combatida a nível do socorro sem que consequências graves continuem a ocorrer.
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