Militares da GNR em missão no exterior
As recomendações que não atentam a esta realidade, que não têm em conta que o sistema deve funcionar na horizontal, entre pares, e nunca na vertical, entre superiores e subordinados, estão naturalmente votadas ao fracasso, independentemente do rigor científico do trabalho que venha a ser realizado.
No entanto, acima de tudo, deve ser prestada uma especial atenção às causas, as quais passam pela forma de funcionamento da instituição, pela sua estrutura e pelas perspectivas de carreira, ou pela falta delas, que oferece, enquanto mantém niveis de exigência e de disponibilidade que têm implicações pessoais graves, sobretudo nos escalões hierárquicos mais baixos.
Com uma vintena de suicidios na GNR desde o início de 2008, que deram origem a diversos textos, este é um problema que se justifica acompanhar, sobretudo porque esta é uma realidade que, com a devida prudência, pode ser extrapolada para outras profissões de maior risco e stress, onde os estudos e dados são menos conhecidos, correndo-se o risco de ignorar realidades igualmente devastadoras.
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