sábado, outubro 17, 2009

Este foi o Setembro mais seco nos últimos 22 anos em Portugal - 2ª parte


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Uma paisagem desertificada

Com parte do território nacional ainda sob um elevado nível de alerta, já em pleno mês de Outubro, a perspectiva de se continuar a verificar um número de ocorrências elevado para a época continua a ser alta, facto agravado pela menor disponibilidade de meios após o termo da "Fase Charlie".

Será expectável que o que hoje se consideram situações de excepção, como um Setembro ou Outubro mais quente do que os registados nas últimas décadas passe a ser uma evolução mais ou menos constante, com máximos a serem sucessivamente batidos anualmente e a afectar de forma cada vez mais significativa todo o ecosistema em que vivemos.

Para além da conhecida problemática dos incêndios florestais, esta tendência terá um impacto significativo nas actividades que dependam mais do clima, que poderão nalguns casos serem beneficiadas, como a nível de turismo, mas que na sua maioria serão severamente prejudicadas, incluindo não apenas o sector agrícola.

No entanto, todos os sectores, dependentes do preço da energia, sentirão o efeito da falta de água nas albufeiras e pela necessidade de recorrer mais a centrais termo-eléctricas, do que resulta um aumento da factura energética, a qual se reflete em todos os consumidores directos e indirectos.

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