Militar da GNR numa operação Stop
Também as consequências de algo que, manifestamente, tem a ver com o funcionamento das organizações, tem consequência distintas na hierarquia, com o clima de manifesto mal estar na GNR a não merecer uma atitude de força, que sabemos ser difícil devido ao carácter militar da instituição, por parte do comando-geral, enquanto a nível da telefónica francesa a vaga de suicídios abala a própria administração.
Em contrapartida, em Portugal a vaga de suicídios, para além de uma expressão de solidariedade, não resulta nem numa acção imediata, que antecipe uma solução defenitiva, nem se verifica o normal assumir de responsabilidade que, em princípio, deve passar pelo apresentar do pedido de demissão por parte do comando da GNR.
Grande parte da ausência de reacção deve-se, naturalmente, ao tratamento noticioso, que ao minimizar, por omissão, a gravidade da situação, não cria a pressão junto da opinião pública que muitas vezes é necessária para que o poder político introduza as necessárias mudanças que previnam novos casos de suicídio.
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