Um Kamov Ka-32 no combate aos fogos
Esta situação será mais complexa em casos onde existam múltiplas vítimas, dado que os Ka-32 foram concebidos para o desempenho de missões de patrulhamento e luta anti-submarina, com a sólida estrutura de helicóptero naval a reduzir em muito o espaço interior e a capacidade de transporte de pacientes, podendo obrigar a um difícil e ingrato processo de selecção.
Entre opções políticas erradas, negócios mal explicados e legislação que não é cumprida, os critérios usados pelo Estado em assuntos tão sérios como a segurança dos seus cidadãos, incluindo-se aqui a vertente do socorro, sobretudo em áreas remotas, aponta para uma manifesta falta de uniformidade de critérios que surgem como demasiadamente dúbios.
Do conjunto de decisões a que temos assistido, resulta uma enorme diferença na forma como os habitantes dos grandes centros urbanos e do Interior podem esperar ser socorridos, algo que se tem agravado nos últimos anos e que não pode ser corrigido por decisões operacionais, incapazes de corrigir assimetrias cada vez mais profundas que afectam uma substancial parte da população portuguesa, transformados ou consideramos como cidadãos de segunda.
1 comentário:
Caro Nuno cabeçadas, em Portugal normalmente complicamos o que é fácil, os helicópteros não salvam ninguém, o que salvam é a formação da sua tripulação, e na área do pré hospitalar devem ser vistos como somente um meio de transporte.
Em muitos países, como EUA, qualquer helicóptero pode ser usado para evacuar um ferido, tudo vai depender na necessidade e dos meios disponíveis, eles vêm a aeronave como um simples meios de transporte , facilmente adaptável, independentemente de existirem helicópteros vocacionados somente para isso.
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