Os recentes incêndios florestais, para além da devastação causada, têm como consequência a destruição de elementos naturais essenciais para fixar os terrenos, tornando-os vulneráveis a deslizamentos ou aluimentos.
A situação ocorrida há apenas dois dias em Seia, com corte de uma estrada e destruição de bens, é exemplo desta consequência dos fogos que acrescentam prejuizos aos já verificados, os quais não são imputados directamente às suas causas reais.
O sucedido deve servir de alerta, sendo identificáveis inúmeros locais onde situações semelhantes se podem vir a verificar, devendo ser adoptadas as medidas que previnam situações graves ou de resolução complexa, antecipando, inclusivé, a possibilidade de efeitos colaterais.
Se o impacto directo de uma enxurrada é facilmente avaliável, determinar quais as consequências possíveis, mesmo que resultante de uma combinação de factores, pode ser menos intuitivo, mas, por isso mesmo, justifica uma análise atenta de modo a serem preparados planos de contingência.
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