Os hospitais devem mais de 20.000.000 de euros às corporações de bombeiros, valor esse que considera os montantes que ultrapassam o prazo de pagamento de 50 dias acordados entre o Ministério da Saúde e a Liga os Bombeiros Portugueses.
Esta dívida, que se distribui de forma irregular e, portanto, afecta de forma desproporcionada as diversas corporações, pode comprometer seriamente a capacidade operacional das que foram mais atingidas, criando situações de impossibilidade de manter a totalidade dos serviços.
As dívidas do Ministério da Saúde, que afectam um largo conjunto de fornecedores e de prestadores de serviços, dos quais os valores a pagar à indústria farmacêutica é o mais falado, tem vindo a atingir não apenas os mais diversos sectores relacionados com a saúde, mas as próprias populações, vitimadas pelos sucessivos encerramentos de serviços e pelo aumento de preços.
Se relativamente ao aumento de preços, resultante de uma absurda diminuição de comparticipações sob o pretexto de que existem fraudes, fazendo assim os pacientes suportar os custos resultantes da desonestidade de alguns em vez de agir selectivamente sobre os responsáveis, pouco há a dizer, para além da condenação, sobre as dívidas às corporações algo há a acrescentar.
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