sábado, outubro 02, 2010

Decretada uma recessão - 2ª parte

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Uma fila num centro de emprego

Não é difícil fazer as contas, mesmo comparando com Espanha, e verificar que numerosos bens de consumo são mais acessíveis, com perto de 5-6% da diferença resultante da carga fiscal, perto de 1% resultante da diferente escala dos mercados e 1-2% derivado de menores custos operacionais, que incluem, por exemplo, um custo menor na distribuição.

Face a esta diferença, torna-se óbvio que, a partir de um dado montante, em que a diferença de preço compensa os portes, a opção por compras no País vizinho é inevitável, podendo a mesma ser alargada a outros países comunitários onde determinados bens de consumo tenham preços mais favoráveis.

Para todos aqueles que estão habituados a efectuar compras via Internet no estrangeiro, dentro do espaço comunitário, este é um motivo para alargar o tipo de bens adquiridos, sendo mais do que provável que quem nunca optou por esta via, se sinta cada vez mais tentado a fazê-lo.

O impacto no comércio nacional é, pois, previsível, abrangendo não apenas pequenos estabelecimentos, mas também de média dimensão, sobretudo nos segmentos de mercado, como o das tecnologias e da electrónica, onde as importações foram mais compensadoras.

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