Miguel Soares de Oliveira, um médico que já desempenhara funções de director regional, é o novo presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), antecipando a substituição do actual titular do cargo, prevista para Fevereiro do próximo ano.
O novo presidente, que ocupa funções desde a passada quinta-feira, inicia o seu mandato com um conjunto de problemas pendentes, desde os relacionados com contratações e carreiras, até aos meios e efectivos disponíveis, passando pela redefenição da rede de serviços de emergência e o impacto que esta tem no socorro.
Terá também que pacificar uma instituição onde o nível de conflitualidade tem permanecido alto, sobretudo entre algumas classes profissonais, e, espera-se, que redefina carreiras, sobretudo instituindo uma destinada aos técnicos de emergência médica, de modo a permitir-lhe uma evolução semelhante à existente noutros países.
Numa época de restrições financeiras, dirigir o INEM será manifestamente uma tarefa complexa, perto do impossível caso não sejam disponibilizados ao novo Presidente os meios indispensáveis a reestruturar uma instituição a quem são atribuidas novas responsabilidades por cada serviço de saúde que é encerrado.
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