Uma floresta queimada em Portugal
Segundo o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), perto de 60% dos fogos deveram-se à negligência resultante de queimadas destinadas a renovar pastagens ou à limpeza de solos agrícolas ou florestais, outros 30% terão tido origem em actos deliberados, enquanto os restantes terão origem em causas naturais ou desconhecidas.
Neste distrito, o número de ocorrências aumentou substancialmente este ano devido às condições atmosféricas propícias e ao acumular de combustível, resultante do crescimento de matos em zonas onde se verificaram fogos há alguns anos, bem como da falta de limpeza de áreas florestais.
Estes dados são do SEPNA, o serviço da GNR responsável pelas acções de fiscalização, prevenção, detecção e investigação de incêndios florestais, e refletem em grande parte a posição das entidades oficiais, com uma larguíssima percentagem de ocorrências a derivar da acção humana directa, acabando por responsabilizar o elo mais fraco de toda uma longa cadeia.
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