segunda-feira, janeiro 10, 2011

2010 teve temperaturas e chuvas superiores à média - 2ª parte

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Interior desertificado de Portugal

As reduções de verba que constam do último Orçamento Geral do Estado em muitas áreas que abrangem desde a prevenção de fogos, através do trabalho dos sapadores florestais, até à reflorestação, excluindo virtualmente o necessário reordenamento do território, o qual surge cada vez como mais vulnerável perante as forças da Natureza.

Aliás, esta situação ficou bem patente nas primeiras chuvas deste Inverno, altura em que se notou a falta de limpeza dos sistemas de escoamento de água, resultando em numerosas inundações, cujos substanciais prejuizos recaem sobre as populações, mas que se refletem igualmente nas contas do Estado, privado de receitas directas e indirectas ou mesmo pela destruição dos próprios bens públicos.

Nestas contas normalmente não entram os prejuizos decorrentes do decréscimo da receita económica que resulta da paragem de actividades, a qual pode ser fruto de danos directos, mas sobretudo de forma indirecta, como, por exemplo, a impossibilidade de acessos, falhas na rede de distribuição de bens, incluindo energia, ou de cancelamento de encomendas por parte de quem foi atingido.

Ainda recentemente, verificou-se o corte de diversas estradas devido a uma chuva forte, mas que não pode ser considerada como excepcional, enquadrando-se nos valores normais para esta época do ano, mas que chegou para impedir a circulação em vias das quais depende o bom funcionamente da economia nas regiões atingidas.

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