Se bem que estas situações, em muitos casos, não sejam recentes, a periodicidade e intensidade tem vindo a evoluir perigosamente, atingindo directamente as populações e o tecido empresarial, sendo consequencia óbvia a deslocalização de empresas que optam por não suportar os custos inerentes ao isolamento ou a dificuldades no acesso ou na distribuição da produção.
Igualmente grave, tem sido o não cumprimento de promessas, normalmente feitas em cima do acontecimento, sem estudos, nem estimativa do valor nelas implícito, as quais são cumpridas tardiamente ou, pura e simplesmente, esquecidas, sendo por vezes recordadas quando um facto semelhante ocorre e a comunicação social relembra os compromissos assumidos.
Com a falta de verbas, não apenas a prevenção, mas também as compensações são afectadas, sendo igualmente de notar que em periodos de maiores dificuldades, diminui o recurso aos seguros, aumentando assim a vulnerabilidade de quem está exposto a estes factores de risco naturais.
Ao tentar poupar onde não deve, exactamente na prevenção de tragédias naturais, existe, naturalmente, uma poupança imediata, que pode ser pouco substancial, mas que abre caminho a uma imprevisibilidade que pode atingir proporções da maior gravidade, como as que resultam do mau tempo que tem atingido recentemente diversas zonas do território nacional.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário