sexta-feira, janeiro 14, 2011

Faltam bombeiros voluntários em Viana do Castelo - 3ª parte

Image Hosted by ImageShack
Consequência de um incêndio florestal

Será exactamente neste equilíbrio, que admitimos não será fácil de equacionar, que surge uma vertente eminentemente social, inevitável num período de desemprego acentuado, e que tem a ver com a possibilidade de o Estado não apenas poupar em prestações sociais, como contribuir para a auto-estima dos novos bombeiros e para a melhor integração social dos mesmos.

Não se trata apenas de uma questão de contas, mas o valor de incentivos a voluntários e prestações sociais atribuidas a quem não tem emprego, aliado a um maior compromisso e eficácia dever ser tido em conta, mas também de perspectivar qual o futuro que se pretende para o socorro e o peso que a profissionalização deve ter nas suas estruturas locais.

Ao contrário do que pode parecer razoável num período de crise económica, em que a prioridade tende a ir para o imediato sem perspectivar correctamente o médio e longo prazo, o aumento do profissionalismo na área do socorro, incluindo o combate aos fogos, tem contrapartidas, mesmo para além do ponto de vista operacional, que justificam uma aposta séria.

Provavelmente vão continuar a faltar bombeiros voluntários, não apenas em Viana do Castelo mas em muitos outros distritos, mas, mais do que uma limitação, esta questão deve levar a refletir sobre o caminho a seguir e como, mantendo os custos controlados, se consegue a maior eficiência de meios na área do socorro, assumindo que para tal o mais compensador pode ser uma opção mais profissional.

Sem comentários: