É patente que desta implementação tecnológica resultou um aumento das abstenções, mas esta deve-se essencialmente a um completo divórcio entre a actual classe política e os eleitores, demonstrando uma completa falta de confiança e a necessidade de terminar este ciclo político que já nada de novo e positivo tem a trazer.
Manifestamente, a descrença tem vindo a aumentar na proporção da crise que se atravessa e das respostas dadas a nível governamental, sendo óbvio que a ausência de uma perspectiva estratégica e os sacrifícios pedidos em muito contribuem para este protesto silencioso.
Como resposta, ao invês de entender a mensagem e mudar de atitude, surge uma vez mais a ideia de tornar o voto obrigatório, forma de camuflar uma realidade insofismável e de conferir uma pálida imagem de normalidade a um regime onde a democracia surge como uma teoria que diariamente se afasta da realidade.
Este não é um sistema esgotado, mas tão somente uma peça a que somos obrigados a assitir, pagando o respectivo ingresso, onde os protagonistas, pela sua falta de talento, há muito deviam ter sido substituidos ao invés de prolongarem uma triste história que já ninguém aplaude.
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