Um cidadão português foi condenado no Reino Unido a 32 meses de prisão por ter sido considerado culpado por um acidente rodoviário do qual resultou a morte de um cidadão britânico e ferimentos graves noutro.
Em tribunal, o condutor português, de 32 anos, que conduziu perto de 2.500 km em menos de dois dias por razões profissionais, do que resultou um cansaço excessivo, incompatível com a segurança rodiviária, admitiu o crime de condução perigosa, do que resultou esta condenação.
É de realçar que foi excluida qualquer intencionalidade, mas o facto de adoptar uma atitude de risco da qual resultou a perda de uma vida humana implicou o cumprimento de prisão efectiva, o que revela uma cultura de responsabilidade e uma perspectiva por parte do julgador completamente distinta da que se verifica entre nós.
Mesmo quando existe uma atitude pouco prudente, e neste caso o cansaço resultante de demasiadas horas ao volante tem efeitos sensíveis, que todos reconhecemos, a tendência dos tribunais portugueses é a de serem benévolos, baseando a sua decisão na falta de intencionalidade e pouco mais que lamentando o sucedido.
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