Aliás, este esforço adicional e os custos que daí resultam já levaram a um complexo problema de custos, seja a nível dos que serão suportados pelo erário público, seja o que irá recair sobre os utentes, condenados a pagar pelo transporte não urgente, algo que será uma forma de aliviar o Estado do aumento de custos a nível do socorro.
Devemos, no entanto, relembrar que o INEM, e o dispositivo de socorro, sobretudo na área pré-hospitalar, passaram a ser submetidos a um muito maior esforço após o encerramento de numerosos serviços de atendimento permanente, do que resulta um aumento das distâncias a percorrer, maior tempo de percurso e um maior empenhamento de meios.
O INEM, tal como as corporações de bombeiros, suportaram este súbito acréscimo sobretudo a nível de duração das missões, do que decorre um aumento do tempo médio e, consequentemente, a necessidade de mais meios e de uma gestão mais rigorosa, ficando, obviamente, de parte a questão do atendimento telefónico, a qual não tem a mesma dependência geográfica.
Assim, excluindo o atendimento, os progressos no desempenho acabam por se esbater diante da maior complexidade das missões, pelo que as melhorias pouco mais que compensam o acréscimo de dificuldades resultantes de uma política que pretende compensar a falta de atendimento hospitalar através do incremento de meios de socorro.
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