O segundo problema, o da indiferenciação de meios, que alcança os 43.6% das intervenções, é igualmente da maior gravidade, dada a inexistência de meios e mesmo de pessoal com as qualificações adequadas, tem implicações graves
A falta de meios de Suporte Imediato de Vida (SIV), com os níveis mais elevados no Porto, com 9.8%, e Lisboa, com 3.5% e mais de 20% das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) a terem taxas de indisponibilidade superior a um mês, derivado, segundo o INEM, da falta de médicos, estão na origem deste problema.
Há, no entanto, mais pessoal especializado em falta, sobretudo a nível de pessoal de enfermagem, que continua a enfrentar problemas contratuais, mas também na falta de uma carreira por parte dos técnicos de emergência, de forma semelhante ao que sucede noutros países ocidentais, onde a evolução técnica e progressão hierárquica oferece perspectivas de profissionais completamente diferentes.
Esta maior especialização, ou diferenciação, sobretudo a promessa de um maior número de VMER e de ambulâncias de SIV, para além de uma necessidade, eram uma contrapartida ao encerramento de numerosos serviços de atendimento permanentes, sobretudo em zonas remotas do Interior do País, onde a questão das distâncias e das acessibilidades se coloca de forma muito mais premente.
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