Um recente relatório do Tribunal de Contas (TC) aponta para numerosas deficiências na actuação do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), tendo sido dado destaque ao período de espera médio, na ordem dos 13 segundos, quando o recomendado seria de apenas 5.
No entanto, não serão estes 8 segundos, cuja importância não menorizamos, mas a taxa de chamadas não atendidas e a falta de meios diferenciados e adequados a cada emergência específica que consideramos como apresentando a maior gravidade.
Segundo o TC, as chamadas não atendidas, por contraponto às que o foram, variam entre os 23.1% no Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) de Coimbra, que também apresentou os melhores tempos de atendimento, e os 59.1% de Lisboa, onde o tempo de resposta foi o mais lento, sendo que qualquer destas percentagens parece francamente insatisfatória.
Não obtivemos dados quanto a situações onde existam falhas sucessivas no atendimento de uma mesma chamada, mas esta é uma situação que, observando as estatísticas, terá inevitavelmente ocorrido, do que resulta um atraso no socorro, com consequências que dificilmente se podem prever ou mesmo determinar à posteriori.
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