Nota-se que a redução é desproporcionada, incidindo sobretudo sobre os dispendiosos meios aéreos, enquanto a nível terrestre, indiciando que o seu custo é bem menor, e aqui temos que incluir quem combate as chamas, o decréscimo é pouco significativo, obrigando, naturalmente, a reequacionar as tácticas a usar.
Esta diminuição no número de meios aéreos é, manifestamente preocupante, sobretudo se atentarmos ao facto de o número de zonas inacessíveis, ou quase, tem vindo a aumentar, como resultado do abandono das terras, mas também dos sucessivos obstáculos à circulação, os quais incidem sobretudo nas áreas protegidas.
Têm sido cada vez mais numerosas as situações em que apenas a intervenção aérea permitiu controlar as chamas, pelo que a sua drástica diminuição, por muito eficaz que seja a gestão, não pode deixar de ter repercussões negativas.
Tendo em conta o empenho dos meios aéreos nos últimos anos, sobretudo quando actuaram em áreas protegidas, uma redução de 34 para 24 aeronaves durante a "Fase Bravo" excede em muito o que se pode obter por qualquer de gestão ou organização, dado que o número de efectivos em operações um dado momento ultrapassa o actualmente disponível.
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