No entanto, mais do que o possível aumento da área ardida e os prejuizos resultantes, preocupa-nos o risco resultante para os efectivos que, em terra, tentarão dominar as frentes de incêndio em locais menos acessíveis e podem vir a ser encurralados pelas chamas, situação que tende a resultar em tragédia.
Agrava o problema a diminuição de verbas atribuidas às corporações, pelo que o nível de operacionalidade, e mesmo de manutenção de alguns meios, pode aumentar o risco sempre presente em cada missão, com uma maior possibilidade de falhas nos equipamentos, sobretudo naqueles que estão sujeitos a maiores desgastes.
A redução de meios aéreos pode ter consequências difíceis de prever, mas será intuitivo que a sua conjugação com as condições no terreno e a meteorologia, e lembramos que se tem verificado um aquecimento ao longo dos últimos anos, devia ter levado a uma menor diminuição no número de efectivos aéreos.
Esta é uma questão particularmente preocupante, que deverá ser acompanhada com especial atenção, de forma a serem adoptadas medidas preventivas, que incluam desde a revisão de tácticas e procedimentos até ao reforço de meios, de forma a manter a eficácia do dispositivo e níveis de segurança tão altos quanto possíveis.
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