Bombeiros no combate a um fogo florestal em Portugal
A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) denunciou a transferência por parte do Ministério da Administração Interna (MAI) de 6.000.000 de euros destinados à Protecção Civil para a Polícia de Segurança Pública (PSP).
Este corte verifica-se no ano em que se verifica um corte de 23% a nível orçamental e uma redução de 15 meios aéreos no dispositivo de combate aos fogos florestais e quando se sabe que as autarquias enfrentam maiores dificuldades no apoio aos bombeiros, situação que se agrava devido a uma menor contribuição dos particulares.
Sabe-se que a PSP enfrenta graves problemas financeiros, com as verbas a escassear e a comprometer a operacionalidade de meios, mas o retirar verbas à Protecção Civil apenas muda o tipo de insegurança com que as populações se vão defrontar, previlegiando os centros urbanos em detrimento de zonas rurais, onde ocorrem a maioria dos incêndios florestais.
Mais uma vez, são as populações mais expostas, com menor capacidade reivindicativa, as quais vivem em zonas deprimidas e abandonadas, as que serão mais penalizadas, dado que a PSP actua essencialmente nas grandes áreas urbanas, onde se concentra a maioria da população nacional.
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