Estes factores combinados aumento substancialmente o risco de acidente de viação, tal como a transferência do tráfego de vias rápidas para outras, mais antigas e não portajadas, muitas das quais atravessam povoações e incluem numerosos cruzamentos ou entroncamentos, locais onde o perigo é acrescido.
Naturalmente que em zonas de trânsito lento, o socorro torna-se mais demorado, com consequências óbvias quer na sua eficácia, quer na sua menor disponibilidade, como resultado directo do acréscimo de tempo por cada missão, que imobiliza cada meio por um período de tempo superior.
Sem por em causa a necessidade de receitas imediatas, não podemos deixar de equacionar se a introdução de portagens e o valor estipulado para os vários percursos, será compensador face à diminuição de produtividade e, sobretudo, ao previsível aumento de acidentes, com tudo o que tal implica não apenas em termos de sofrimento, mas de prejuizos directos e indirectos e dos custos que tal implica para o Estado.
Podemo-nos interrogar se o acréscimo que o Estado irá dispender, em socorro, cuidados médicos e prestações sociais, faltas ao trabalho, etc, sem incluir vertentes humanas, não ultrapassará a receita das portagens, tal como estas estão a ser implementadas em termos de troços e dos respectivos valores.
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