A reacção a uma nova vaga de incêndios este fim de semana, com o País regressado de férias e já mais interessado nas eleições autárquicas ou no Campeonato de futebol, foi sobretudo de enfado, como se desta vez fosse sobretudo um aborrecimento, algo que incomoda por vir fora do tempo.
Estes incêndios, que destruiram uma aldeia, vieram recordar o que já parecia ultrapassado e trazer de novo para a ribalta um mal estar que se tenta esquecer, não obstante nenhum dos problemas subjacentes estar solucionado. Por outro lado, vieram reforçar a ideia de que a época de fogos é cada vez mais um mito e que quer o dispositivo, com as necessárias adaptações, quer as tarefas de prevenção, vigilância e formação devem decorrer durante todo o ano e que o exito de cada campanha se decide nos meses de Inverno e não durante o Verão.
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