sexta-feira, novembro 25, 2005

Bombeiros profissionais querem depender do MAI


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Incêndio urbano

Durante a cerimónia de encerramento das XIV Jornadas de Prevenção e Segurança na Floresta de Betão, em Lisboa, e na presença do ministro António Costa, Fernando Curto, presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, exigiu ontem que o Ministério da Administração Interna assuma “por inteiro a tutela dos bombeiros profissionais, em vez de continuarem dependentes das câmaras municipais”.

Segundo Fernando Curto, a criação do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro, integrado na GNR, por decisão governamental, não fará sentido, dado que “há, em primeiro lugar, que reformular a estrutura dos bombeiros, mais vocacionados para este tipo de acção. Com esta medida poder-se-á estar a passar um atestado de incompetência aos bombeiros profissionais”.

Acrescentou ainda que, por outro lado, esta medida “vem colocar dúvidas quanto à ligação do comando da estrutura da GNR com o comando nacional, dado que, sendo a GNR comandada por militares, se corre o risco de subverter o princípio de comando”.

O Ministro da Administração Interna, garantiu que o Governoquer manter a relação de parceria com os bombeiros” e mostrou-se sensível às suas opiniões, no que diz respeito às novas medidas, mas considera esta reforma “essencial para uma unidade de comando”.

Lembramos, mais uma vez, que o conjunto de diplomas relativos ao socorro está em discussão pública até ao fim do mês e pode ser acedido através do site do Ministério da Administração Interna.

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