Fotografia do Palácio de Belém
Infelizmente, nenhum dos concorrentes tomou a iniciativa de abordar um tema simultaneamente tão premente e incómodo como o dos incêndios florestais, sendo este um dos problemas que mais aflige os portugueses no Verão e, talvez, o mais esquecido durante o Inverno.
Se o combate e, sobretudo, a prevenção dos fogos florestais, com todas as consequências que daí advêm, são um desígnio nacional, o papel mobilizador do Presidente da República é da maior importância, pelo que esperamos que o candidato que será eleito a 22 deste mês se empenhe mais nesta problemática do que o actual títular do cargo.
Falar de temas desagradáveis e fora de época, pode estar fora da estratégia eleitoral dos candidatos, que ainda não visitaram as áreas mais atingidas, as quais, lamentavelmente, estão entre as mais desertificadas do País em termos populacionais e, consequentemente, são as que menos votos rendem.
Aguardamos para ver se durante estas duas semanas que antecedem as eleições haverá alguma alteração no sentir dos candidatos, que esperamos ultrapasse o simples lamento e se centre na proposta de acções concretas.
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